Quando falo de "gente" diferente, não estou me referindo apenas à viagens internacionais, intercâmbios, na verdade isso de "quero fazer um intercâmbio para conhecer um pouco do outro" me irrita um pouco, —mas, não confunda essa minha ideia com "ela é contra a fazer intercâmbios". De maneira alguma, pelo contrário, acho mais que válido essas super, mega, hiper viagens M A R A V I L H O S A S—; o que quero dizer é que o diferente está ao nosso lado TODOS OS DIAS, e que não preciso NECESSARIAMENTE atravessar o Oceano Atlântico para tal.
Partindo dessa questão, sempre que tenho a oportunidade desse contato "diferente", me perco, e sem os pés no chão me jogo em mundo irreal, e lá encontro os "vários eu" que existe em cada uma das pessoas que se deixam por mim levar.
Alguns dias atrás, eu curiosa como sou, perguntei a um senhor (motorista de um táxi) sobre seus planos para daqui 10 anos. Esse senhor, de 59 anos, parou lentamente o carro, virou, me olhou dentro dos olhos como quem tem fome de sonhos, e me disse: "Em 10 anos vou estar completando bodas de ouro em meu casamento. Eu quero ter saúde, quero que minha esposa, meus filhos e netos tenham saúde, para continuarmos trabalhando e vivendo a "nossa felicidade"". Silenciou, acelerou e continuou calado, como se nada a ele eu houvesse perguntado, mas pelo retrovisor eu ainda conseguia ver em seu olhar o brilho da fome de seus sonhos.
Sobre esse momento refleti muito mais do que alguém pudesse imaginar. E, só pensei o que sempre acreditei, "todo mundo tem a sua felicidade" que pode ser de diferentes formas, e sobre isso não há nenhum problema. Mas, que felicidade maior é essa de saber qual é a minha, qual é a sua felicidade, de tal maneira que eu possa me referir à ela como "nossa felicidade"??!?!
Com muito amor, sempre .. Lu, àquela de Ana, sabe?! Beijinhos.
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